Reflitam com muita atenção esta frase: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Esta frase está bem explicita, o grande amor a si mesmo. Só quem ama a si pode amar verdadeiramente a outra pessoa. Não estou me referindo ao amor e o respeito arrogante, vaidoso, de fachada. Isto não é amor e muito menos respeito, isto não é nada, não é orgulho também pode ser uma grande defesa. Estou me referindo ao verdadeiro sentido da palavra Amor e Respeito que pressupõe conhecimento, entendimento e aceitação.
Amar a si mesmo é conhecer profundamente suas qualidades positivas e negativas, suas reações, à potencialidade total de seus pensamentos e também até onde pode chegar. Você sempre estará muito bem, porque sempre estará se desenvolvendo para melhor. Esse Amor e Respeito que terá por si é um grande e profundo sentimento de gratidão pelo milagre da vida.
O ser humano que se ama e se respeita se aceita como é na realidade; uma pessoa complexa, com características próprias, que possui determinadas limitações e apresenta algumas qualidades desenvolvidas e outras a desenvolver.
Quem não ama a si mesmo e não se respeita, não ama e não respeita ninguém. Projeta fantasia ou imagina amar e respeitar. Quem não se aceita não se admira não se respeita; quem não assume a si mesmo como participante da manifestação global é incapaz de amar o próximo.
Todo o referencial que usamos para viver é parte de nós mesmos. Achamos que o outro pensa, sente e reage como nós pensamos, sentimos e reagimos, portanto a medida da nossa capacidade de amar é dada pelo amor que temos por nós mesmos.
Amar e se respeitar é básico. Só quem ama e se respeita verdadeiramente é capaz de ceder, de doar, de repartir, enfim de amar e respeitar outrem.
A grande verdade, a grande benção, o verdadeiro objetivo da vida é o Amor e o Respeito. É por meio do amor, por nós mesmos que podemos expressar a emanação divina que realmente somos.
Como disse São Lucas: “Somente aquele que já fez o máximo para alcançar glória e felicidade pessoal está fortalecido e apto a prestar serviços familiares, religiosos, e para comunidades”.
Abraços
Florêncio Antonio Lopes
Prof. Espiritualista Senhor-Mestre
