sábado, 17 de novembro de 2012

KARMA - A LEI DA NOVA ERA



Um pensamento de Jaime (um garoto de seis anos): “Pai sabe quando é que a gente é grande demais para ser beijado?”.
Antes de 1781, ano que marca o início da manifestação dos planetas da “Nova Era”, a soma total da experiência da humanidade era de um modo geral representada pelos sete planetas “descobertos”, que efetivamente, terminavam os limites da consciência unificada.
Assim, no passado, quase sempre a “fé” assumiu a forma de uma seita de caráter religioso ou político, como o: cristianismo, islamismo, budismo, fascismo, comunismo e etc. Na maior parte dos casos as crenças religiosas e filosóficas, com seus respectivos códigos éticos, baseavam-se nos ensinamentos de líderes e muitas vezes, negavam de todo a validade de outras crenças.
É bom pensar no sofrimento e na discórdia que resultaram dessa atitude separatista no que se refere à “fé” e a moral.
As guerras mais sanguinárias e as disputas mais encarniçadas foram e ainda são realizadas em nome da crença, e, o mais lamentável em tudo isso é que, com certa frequência, as bandeiras levam o nome de Deus.
A ‘fé’ da Velha Era foi uma ‘fé’ cega, uma aceitação incondicional das recompensas prometidas, mesmo contra a lógica, pelos líderes espirituais ou políticos. Foi uma “fé” que muitas vezes resultou em fanatismo, que não é baseada no raciocínio e, sim, nos instintos primitivos fundamentais de uma Era, a Piscina, de conotações emocionais.
Na Nova Era de Aquário - Júpiter precisa representar a ‘fé’ holística e não sectária, racional, e não puramente instintiva. De acordo com as energias planetárias unificadores de Urano, Netuno e Plutão, cuja função é conduzir a humanidade para a união, esta crença poderá ser compartilhada por todos, baseando-se nos preceitos, claramente definidos e solidamente racionais, da Lei Universal.
Agora, não há tanta necessidade de leis feitas pelo homem sujeitas a todas as limitações e defeitos do homem, nem de leis separativas que colocam irmão contra irmão.  A Nova Era precisa alicerçar-se nos princípios espirituais de uma Lei Universal de todo abrangente e inquestionavelmente justa.
Quando falamos em lei universal, estamos nos referindo, na verdade, a noção de Karma ou de causa e efeito, parte dos fundamentos da maioria das religiões do Oriente que postula: “Todo pensamento, emoção ou ação, acarreta uma reação que lhe corresponde exatamente”. A leitura mais óbvia desta lei é: “Quem mata pela espada, será morto pela espada”.
Mas, os pensamentos e sentimentos negativos têm consequências igualmente marcantes e, também, provocam repercussões no decorrer de nossa vida na Terra.
O velho provérbio “Cada um colhe o que planta”, é a melhor síntese dessa Lei. A lei do Karma está intimamente ligada à noção de reencarnação, pois, nem todos os atos, pensamentos e etc, provocam uma reação na mesma vida em que ocorrem; talvez, só seja possível pagar por eles em vidas futuras?
Pagará nesta vida, porém passará pela vida futura não fazendo o mal e, sim, recebendo o mal.
A Lei do Karma não é sectária, visto que se aplica a todos os seres humanos independente de raça, sexo, idade, religião e riqueza ou classe social; assim, abrange a humanidade toda.
Com o conhecimento da Lei do karma, a base das nossas crenças espirituais e da nossa ética passa por uma transformação drástica.
O nosso comportamento não é mais controlado pela “fé” cega em vagas e duvidosas recompensas prometidas pelas igrejas ou outros lideres.
Com a tomada da consciência do verdadeiro valor dos pensamentos, sentimentos e atos positivos, compreende-se de forma clara que a boa sorte futura, nesta vida ou na próxima, está unicamente em nossas mãos e não nas mãos de alguma divindade caprichosa ou de outra entidade externa.
Além de satisfazer o bom senso, a Lei do Karma também é profundamente justa, aplicando a arraigada sede humana de justiça, tão raramente satisfeita pelas leis terrenas ou religiosas, e também, em satisfazer a nossa necessidade de equidade, a aceitação da lei de causa e efeito também instila em nós um fundamento senso de confiança.
A “fé” na esperança que podemos ter nessa época de grandes mudanças espirituais baseia-se na compreensão de que temos o poder de transformar o nosso destino e de criar o futuro conforme a nossa escolha.
Se conseguirmos viver com essa certeza, vamos provar os frutos do verdadeiro otimismo e partilhar esses frutos com os outros. A generosidade transforma-se numa qualidade natural, baseada na “lei” imutável de acordo com a qual tudo o que damos aos outros, nos será devolvido.
Em longo prazo a generosidade jamais poderá resultar em perda.
Aceitar a Lei do Karma é agir de acordo com ela, são requisitos essenciais para se chegar a qualquer tipo de autocura sob as orientações dos planetas exteriores, pois antes de constatarmos como a Lei de Causa e Efeito atua na nossa vida, não podemos realmente ser responsáveis por nós mesmos e nem dar inicio ao processo de transformação de nós mesmos.
Não é possível chegar à sintonia com as energias universais, sem primeiro acertar os preceitos da Lei Universal.
Pensamento de um garoto de sete anos, o Vitor: “Quando eu crescer vou ficar com medo!”

Professor Espiritualista Florêncio Antonio Lopes,
Graduado Senhor-Mestre